1º  ABRAÇANDO  O  BRASIL

PALMAS - TO

Quero parabenizar o mano Alexandre, que viajou todo este percurso Palmas/Teresina/Palmas com muita determinação e destemor, conforme declarado pelo mano lá de Brasilia Paulo Pinheiro que o chamou de O DESTEMIDO, mas isso é a pura verdade, este irmão é o Alexandre "O Grande" tal qual da antiguidade. Tudo isso em nome deste grande projeto que é o 1° Abraçando o Brasil. Parabenizo também voce Maçaneiro, pelo planejamento deste evento. Alexandre, mais uma vez, meus parabéns.
 
Antonio Pernambucano
São Luis - Maranhão

 

Ir.: Alexandre Brum
   Enveredar-se por mais de 1150km, SOZINHO, tendo como o seu Norte levar a Bandeira dos Bodes do Asfalto nessa jornada do Abraçando o Brasil, de Palmas a Teresina, não é somente um ato de coragem, mais sim de destemor !
   Serás conhecido, de agora em diante, não somente pelos Ir.: de Brasília que estiveram em Palmas, mas por todos os Ir.: que estão nesta empreitada, como Alexandre Brum, o Destemido!!!
   Meu Ir.:, nobremente te saúdo por 3x3 !!!
   TFMA.: do teu Ir.: de estrada...
 
   Paulo Pinheiro
   Bodes do Asfalto - DF

Mano Alexandre.
Acho que teu relato está equivocado apenas em uma coisa.
Não representastes apenas 10% dos manos de tua facção....
Representastes 100% dos manos do MCBDA de todo o Brasil, que hoje, certamente, gostariam de pessoalmente te dar um FTFMA.
Parabéns mano.
André Soares Menegat - "Motógrafo"
 

VIAGEM PALMAS/TERESINA/PALMAS – ABRAÇANDO O BRASIL DE MOTO – MOTOGRUPO BODES DO ASFALTO - FACÇÃO PALMAS – TO

No dia 27 de maio de 2001 saí com a minha V-Strom 1000, às 6:45 hs em direção a Teresina no Piauí.

De Palmas, passei a balsa para atravessar o Rio Tocantins. Da balsa observava a ponte que liga Lajeado a Miracema, já quase pronta. Lembrei que no próximo “Abraçando o Brasil de Moto” passarei por ela. Fiz minha primeira parada em Colinas do Tocantins onde visitei o irmão Gotardo, rodei em torno de 270 kms.

Pela BR 153 (Belém-Brasília) pude viajar bem tranquilo, com tempo bom, muito sol a viagem toda. Fui até a cidade de Estreito no Maranhão e daí a Grajaú e Barra do Corda. Neste último trecho peguei umas 8 barreiras de índios que atravessavam a estrada com cordas (uma espécie de pedágio), e sempre em cima de “quebra-molas”. No primeiro eu vinha “tocadinho” e só dei um acelerão, quando eles ficaram em dúvida, baixaram a corda e eu pulei o quebra-molas. Nos demais eu fazia sinal que já havia dado dinheiro para o primeiro e fui embora. Por volta das 17 hs cheguei em Presidente Dutra. Fiquei hospedado no Hotel Brasil do irmão Joaquim (ele não estava). Poderia ir adiante, mas teria que enfrentar ainda uma estrada sem pavimentação. A opção era pegar 100 km de chão ou 25 km de chão e mais asfalto esburacado. Optei pela última e a estrada sem pavimentação era de muita trepidação, caminhões passavam no sentido contrário, levantavam muita poeira, e não se enxergava mais nada na frente. Qdo. cheguei no asfalto parecia um “trilheiro” de tanto pó. A roupa ficou marrom.

Anoto ainda que de Estreito até Presidente Dutra haviam muitos “colegas” (jegues ou jumentos) soltos na estrada o que me deixava muito alerta. As autoridades poderiam resolver isso... passei por mais de 50, além de cabras. Isso em todo interior do Maranhão e Piauí.

A estrada asfáltica iniciava no “Baú” até Caxias – PI, era estreita, sem acostamento e com muitos buracos. Pontes que no meio tinham buracos só com a “grade”, “tela”, aparecendo o rio ou córrego ao fundo.

Não caí em nenhum buraco, não entortei roda, foi tudo divinamente providenciado.

Antes de chegar em Teresina parei ao acaso na “Vip Motos”, e para minha surpresa fui recepcionado por uma cunhada e um sobrinho que viram o adesivo dos bodes na minha moto. Daí algumas ligações e já chegaram os IIr.`. de Teresina que me levaram para o PRIMEIRO ENCONTRO DE MOTOS DE TERESINA. Quis o destino que no nosso primeiro “Abraçando o Brasil de Moto” nos deparássemos com uma recepção gigantesca. Um excelente encontro onde encontrei mais 4 Facções dos Bodes do Asfalto. Não descrevo nomes porque a memória me trairia, mas todos os Irmãos de ALTO VALOR, e confraternização magnífica. Pra variar ficamos todos no mesmo hotel. Foram 1.150 kms exatos de Palmas a Teresina.

No domingo levantei tarde, saí perto das 10:30 da manhã e resolvi voltar pela cidade de Floriano do Piauí, passando por Balsas no Maranhão. Foi um “atalho de motociclista”, pois fiz mais de 200 e poucos kms há mais. Voltei a encontrar cabras e alguns jumentos na estrada. Em Balsas a estrada que até então era excelente virou um fim de mundo... haviam arrancado o asfalto e peguei muita trepidação e poeira (afinal... nós fizemos poeira). Meu dilema durou cerca de uns 20 kms e voltei a pegar estrada boa novamente. Fui até Carolina no Maranhão, peguei uma balsa para atravessar o Rio Tocantins já alagado pela Hidrelétrica de Estreito. A travessia levou uma hora. Em Filadélfia no Tocantins fui até Araguaína, TO, onde pernortei, eram mais ou menos 7hs da noite. Na segunda saí de Araguaína a Palmas onde cheguei por volta das 10:30 hs. Meu velocímetro marcava 2.447 kms.

Saliento que eu representei mais de 10% da Facção Palmas, portanto nossa participação, percentualmente é uma das mais altas de todas as Facções, pois somos em 7 irmãos motobodistas. Relato ainda que os demais não foram por problemas profanos, mas me deram a maior força e apoio. São Irmãos valorosos e gostam de percorrer longas distâncias.

Parabéns Ir.`. Maçaneiro. Parabéns Ir.`. Edinho, os idealizadores do nosso projeto.

Esse o relato da viagem que fiz sozinho com Deus, meus Orixás e Mentores espirituais.

ALEXANDRE BOCHI BRUM

FACÇÃO PALMAS – TO